Dor invisivel, sem feridas aparentes, sem remedio que curasse.
Dor saudade.
Seria um Adeus?
Perdeu-se em seus pensamentos enquanto o barco sumia no horizonte.
A nau inflou as velas.Partiu.
No porto esta ela.
E em sua face lagrimas tão salgadas quanto o mar.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.
domingo, 22 de maio de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
desAMAR
Só se desama quando se ama outra vez, quando o amor te direciona a um outro alguém
quando os pensamentos, os suspiros e os frios na barriga te remetem a um outro ser.
Esse alguém anterior que outrora parecia eterno, perfeito e insubstituivel, já não faz mais tanto sentido.
Se desama e se ama sem perceber, não existe o momento exato de transição um pelo outro
ocorre tudo simultâneamente e quando se vê já se ama outra vez, sem nunca ter se quer um dia deixado de amar.
O outro habitante chega, abre as janelas do coração, acende as luzes e a lareira. Os dias brilham, a brisa é diferente e o peito novamente se aquece. E por fim as lágrimas transformam-se em riso e a desilusão em fôlego e esperança de recomeçar.
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