Andei cheia de precipitações até a tampa. Cobrindo feridas para ignora-las despreocupada com a cura. Nos caminhos ruins tropecei e surgiram novas feridas. Mais do mesmo, a ânsia pela resolução constrói uma sequencia de erros.
Tudo é angustia, medo e imperfeição.
Todos os atos falhos tornam-se tão evidentes depois de um tempo que é difícil crer que algo assim tenha sido feito pelas próprias mãos.
O tempo todo dispensado, outrora tido até como investimento, parece-me vão, todos os minutos somados a lagrimas, insonias e dores de estomago. Como apegar-se a algo tão irreal, como substituir algo que não se sabe o que é. Creio que tu enchergava com os olhos e eu te via com uma lupa tamanho foi o espaço que guardei para tí em mim, que quase me desocupei por completo.
Insensato seria culpar-te pelo intento de substituir-me, pois nunca tive lugar em ti. O teu, eu inventei, afastei tudo para que coubesse, inventei espaço, que agora é vago, ou sempre foi..