Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

 A principio pensei que tivesse algo a ver com formulas pré moldadas e comportamentos específicos. Equivoco. Percebi que a coisa está muito além disso, notei também a imensa quantidade de variáveis existente na gênese desse sentimento chamado amor. Desisti dos planos tolos e infantis de planejar passos, atos e palavras percebi como tudo isso era vão. Entendi alguma coisa sobre tempo e sobre um tal pulsar involuntário que seria talvez umas das determinantes do tal amor. Pesquisei um pouco mais sobre tato, olfato e paladar ...Vejo com clareza o quão importante são e também  o quanto a ausência deles é igualmente fundamental para que se note o sentir já existente. Por fim cheguei numa conclusão vaga e tão repleta de duvidas como quando não tinha conclusão alguma, a incógnita e o tal amor me parece mais agora um bichinho caprichoso que só faz o que bem quer e quando quer.. Há quem tranque as portas e ele pula a janela e há quem abra os braços para ele e seja absolutamente ignorado. Bicho amor, me dê a mão?

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