Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Numa certa época do amor começamos a sentir medo...não medo do amor, de amar, mas de perder , perder para algo ou alguém. E então , toda aquela insegurança novelesca ridícula, racionalmente falando, vem a tona.
O medo te faz agir de forma insana, elaborar teorias com fulcro em ideias que racionalmente seriam substituídas por risadas. E aí  moça , porque você tem que ser sempre tão coração? Porque o sentimento estampado nos olhos do teu alguém amor não acalma o teu temor de perder?


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Persiste a impressão de que deveria ter me esforçado mais, que a ânsia de fazer tudo, viver tudo tenha me atrapalhado de tal forma que nada consegui. Daqui pra frente vejo escuridão no caminhar, um punhado de dúvidas afogam todos os pensamentos, o desejo de nada fazer, dormir mais um pouco, desligar, ignorar .. É forte... Porque desistir é tão cômodo? Acho que desistimos menos por medo da recriminação de um terceiro que pelo medo da consequência da desistência.
Então não da pra desistir... O plano de independência mais parece uma utopia agora, eu a tinha visto tão próxima de meus braços dias atrás ,mas agora está lá em algum canto da escuridão que tenho que percorrer
... Quem deseja liberdade é taxado de rebelde anarquista... Mas na verdade a vontade se resume boa parte das vezes em tirar o peso das costas de alguém, carregar seu próprio peso, ser seu próprio fardo.
Quero sentir meu próprio peso.. É isso.