Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Gula

Meu pecado desde sempre foi a gula, antes fosse apenas saciados com quitutes e guloseimas facilmente alcançáveis, minha gula sempre foi de livros infinitos, devora-los todos juntos e ao mesmo tempo.
 Foi mais ainda gula de mundo, de saborea-lo do amargo ao doce com o pé na estrada por ai... 
Tive e ainda tenho gula de pessoas de saborear suas companhias e ama-las até não caber mais... As vezes mais de uma que de outras, hoje mesmo de uma só, que absorve todos os meus pecados,capitais ou não, a gula que tenho de descobrir cada gostinho de cada sentimento temperar meus dias com o sabor de suas lagrimas e de seu sorriso  e embora digam que nao faz bem cultivar pecados esse eu pretendo ,literalmente, alimentar... A gula desse alguém que eu devoraria e me deixaria devorar por ele para absorver toda a essência e infinidade de sabores que me apetece mais a cada dia.