Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Deve-se começar de algum ponto, as vezes o principio não seria exatamente o começo pois  algumas vezes tudo surge depois de incontáveis olhares, cumprimentos, sorrisos e conversas. O principio nesse caso  baseia-se no inesperado, num contato mais próximo que o normal, que faz com que a energia entre os corpos flua um para o outro como nunca havia ocorrido em todos os encontros anteriores. Essa energia altera a percepção do tempo e dos atos que sincronizam-se  a favor da junção dos corpos que não se sabe bem a que tempo começaram a desejar-se e muito menos o porque.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Quando todas as roupas do guarda-roupas tiverem sido usadas, quando descobrir a preferida
Quando aprender as expressoes corporais, as frases chavões e até adotar algumas delas.
Quando aprender os ondes , os quandos e os porquês...
Surgira então um sentimento novo... Não mais aquele curioso, faminto e ansioso... mas agora um aconchego... um sossego e  "barriga cheia".
  Um sentimento pelo conhecido, pelo previsível, por saber o bem que existe em todos os atos e palavras divididos na rotina por ter e ser um pouco ele e ele ser e ter um pouco você.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Se vincular  certas expectativas na crença que se possam ler teus pensamentos e concretiza-los por sí só é um erro. 
 Nada além de você mesmo deve ser o responsável em cria-las, alimenta-las e sacia-las. Que seja correndo atrás ou convencendo que o façam por você, mas deve haver algum esforço, um suor, nem que seja mental ou espiritual que signifique alguma especie de dedicação para conseguir concretizar a ânsia. Pois quem pouco anda pra chegar até a fonte não sente tanta sede quanto aquele que percorreu meia duzia de quilômetros.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Quando se acalmarão as ânsias que torturam o ser, ainda quantas lagrimas inundaram o rosto pelo futuro incerto, pela curiosidade de saber o que haverá nas próximas paginas do livro da vida. Quanta sabedoria falta em si para entender, respirar e esperar
...
Sem nó na garganta, coração acelerado e olhos inundados.