Creio que a eternidade seja relativa no aspecto de sentir.
Talvez o eterno seja um instante se o sentir for forte.
Ou talvez a eternidade nem exista e nem seja assim tão importante.
Pois se tratando de sentir o que importa é o instante tendo em vista a falta de eternidade do ser.
O que nos faz passageiros da vida e nela.. tão distantes da eternidade e ao mesmo tempo tão alem dela.
Hora o eterno pode ser eterno para cada um em seu tempo, a minha, a sua ou a nossa eternidade.Feita de instantes, minutos ou horas, anos ou dias, o que seja, sendo eterno mesmo assim, na sua particularidade. Pois se passar da minha ou da nossa eternidade de que valerá se já não estaremos para senti-lo e sem nós jamais seria.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.
sábado, 24 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Por hora o tempo fugiu das minhas mãos.
o desejo partiu junto com ele.
Tudo aquilo que esperei sentir ficou guardado na caixa da ilusão e da saudade.
Fantasiei cada instante utopico do reencontro. Desenhei tudo em minha mente tomando ares de perfeição.
Cada afago no cabelo, cada suspiro ao pé do ouvido. O tato e a presença trairam a ilusão. A realidade em pele desfez minha teoria. Não deixou de ser belo o reencontro. O coração acelerou e sorriu junto com os labios. Mas a ansia do amor se foi com o vento, com o compasso do relógio. Em seu lugar, tristeza, decepção, por não amar mais, por querer mas já não tanto, nem tanto.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Encontre traças, e deixe o livro da historia aberto para que devorem cada centímetro das folhas.
Dessa historia não quero vestígios, nem o prólogo de recordação,não quero recordações de um belo começo em versos. Perdão, talvez queira algo, o ultimo paragrafo, para todas as vezes que me perguntar poder entender porque ...
sábado, 10 de setembro de 2011
Desconheco preces que nao sejam feitas olhando para o ceu, mesmo que seja de olhos fechados.Olhando pra imensidao azul que pode ser vista pelos olhos ou pela mente. A impressão que se tem é que essa é a unica forma de obter exito no pedido. E esse é o único sentido a satisfação do desejo, que é feito por misericórdia ou por crer que deveras exista algum merecimento através de bons comportamentos cotidianos, os bons dias que se dá aos desconhecidos e as cestas básicas doadas a cada natal, que alguns acham glorioso e outros definem como não mais que a obrigação.
O que se pede.. quase sempre as mesmas coisas, mas tudo se resume em felicidade que para cada um e alcançada de modo diferente, pelo menos e o que se crê, no auge da ignorância humana, tão tolos e inexperientes principalmente por acreditarem que realmente sabem o que querem, o que exatamente é necessário para chegar a felicidade.
Na imensidão do céu azul que se observa, a cada prece se espera ansiosamente a solução de todos os males. E numa atitude covarde e comoda o tal destino é responsabilizado pela derrota de algo que nem se quer foi batalhado.
faltou ser menos amor e mais racionalidade. Vez que esse amor não tem alimento, nem ar para respirar.
Faltou racionalidade em tudo, em todos os momentos, talvez não para sobreviver o amor , mas para somente sobreviver, eu mesma, sem dor. Faltaram tantas coisas no meio do caminho, principalmente você, a tal peça que que era para ser a principal, a tal metade. Vejo hoje que essa metade não será completa jamais, é demais, muita ambição, tantas metades não se completaram porque a minha completaria, por isso ela só se afasta e na minha inercia involuntária, paraliso, pois sou incapaz de fazê-la voltar para mim.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Perdão por ter chegado tarde.. ou cedo demais.
Por não ter sabedoria para esperar.Por não insistir em amar.
Perdão pela fraqueza e também pela franqueza , deveria ter guardado as impressões e as ansiedades
só para mim.
Perdão pelo fim da esperança, por fechar as portas. Te conto que joguei a chave fora e que de agora em diante, já não pretendo abrir. Mas confesso que ainda espio pelas brechas para ver-te e saber quando terá coragem de partir.
Perdão por querer esquecer tudo que passou nessa casa e nesse corpo.
Perdão por te expulsar porta a fora do lar do meu amor, faltam pedaços que aqui deixas-te e todos eles me causam dor.
Se tiver ainda direito a algo que venha do teu coração que seja o perdao que aqui te imploro
com tanta sofreguidão .
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Não acredito que tempo seja algo para ser perdido. Apesar de sempre perder chaves, anéis e brincos, o tempo, esse eu nunca perco. Ou melhor, ele não me perde. Eu o uso o gasto ou o que seja... Talvez eu não o gaste e sim o contrario, até porque o tempo é sempre tempo, não importa quanto tempo passe e eu, já ando meia gasta não sei se pelo tempo ou se por mim mesma me consumindo em coisas que não me adiantam nada, muito menos o tempo. Essas coisas que independem do tempo e que não se vão com ele, se é que ele se vai, pois quem se vai sou eu, o tempo fica ou então vai e volta como um compasso musical embalando a nossa vida, sempre no ritmo... e eu vou e já não volto mas nunca deixo de ir.
Sempre vou!
Assinar:
Postagens (Atom)