Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Não acredito que tempo seja algo para ser perdido. Apesar de sempre perder chaves, anéis e brincos, o tempo, esse eu nunca perco. Ou melhor, ele não me perde. Eu o uso o gasto ou o que seja...  Talvez eu não o gaste e sim o contrario, até porque o tempo é sempre tempo, não importa quanto tempo passe e eu, já ando meia gasta não sei se pelo tempo ou se por mim mesma me consumindo em coisas que não me adiantam nada, muito menos o tempo. Essas coisas que independem do tempo e que não se vão com ele, se é que ele se vai, pois quem se vai sou eu, o tempo fica ou então vai e volta como um compasso musical embalando a nossa vida, sempre no ritmo...  e eu vou e já não volto mas  nunca deixo de ir.

Sempre vou! 

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