Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Mar nos olhos, oceanos.
 Saudades salgadas, não sei se plural ou singular.
 Parece ser uma saudade só que abarca tudo.
 Porque foi? Porque fim?
No final da contas ninguém realmente nos pertence ou pertencemos a nada.
O nosso só memória e ainda assim ela se esconde, vem fracionada.
 Dá medo de perder tudo, os sons se vão.. como era a voz? E a risada?
A memória está ficando muda.
 O que fiz com aquelas fotos?
Esquecimento não acaba saudade mas guarda dormindo, depois de muito ninar.
Mar nos olhos, agora rios, desses calmos.