Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Gula

Meu pecado desde sempre foi a gula, antes fosse apenas saciados com quitutes e guloseimas facilmente alcançáveis, minha gula sempre foi de livros infinitos, devora-los todos juntos e ao mesmo tempo.
 Foi mais ainda gula de mundo, de saborea-lo do amargo ao doce com o pé na estrada por ai... 
Tive e ainda tenho gula de pessoas de saborear suas companhias e ama-las até não caber mais... As vezes mais de uma que de outras, hoje mesmo de uma só, que absorve todos os meus pecados,capitais ou não, a gula que tenho de descobrir cada gostinho de cada sentimento temperar meus dias com o sabor de suas lagrimas e de seu sorriso  e embora digam que nao faz bem cultivar pecados esse eu pretendo ,literalmente, alimentar... A gula desse alguém que eu devoraria e me deixaria devorar por ele para absorver toda a essência e infinidade de sabores que me apetece mais a cada dia. 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Existe evidentemente um temor que habita o peito, sobre um futuro.
Nessa nevoa de imprevisão só se enxerga ansiedade e medo, quando se vê que o tal  destino, se é que a coisa funciona assim, não depende apenas de mim mas de uma serie de fatores temporais e atos pessoais passados, presentes e futuros.  


Que tenhamos tempo, perdendo-nos e encontrando-nos nele
nos conhecendo e nos encantando a cada passo desse caminho.



terça-feira, 2 de julho de 2013

Há 2 meses

 mudei a direção, refiz os planos..
 meus labios tocaram os de alguém
eu tinha tudo planejado, anotado.

Apaguei tudo.

Refiz o trajeto, não fiz nenhum...
Espero...
Sorrio, Abraço, Sonho , um dia de cada vez.

Temo pelo futuro e me encanto no presente

Uma imensidão de sentir ...


terça-feira, 2 de abril de 2013

Algum dia em sonho ou realidade o ideal de liberdade se tornará verdade.
O que seria essa liberdade não sei ainda, talvez jamais consiga ser realmente livre porque me amarrei a muitas pessoas.. Coisas não, coisas são o de menos. Penso até onde conseguiria esticar essa linha para me manter amarrada nela e se me desamarrasse não seria eu considerada ingrata e egoista. Penso também se deveria me importar com o que pensam a meu respeito, sobre minhas escolhas o meu ir ou não...


Ou se continuo me insultando de covarde todas as noites antes de dormir por  cada vez mais me amarrar em coisas e pessoas, em momentos que devem acontecer não sei quando não sei onde com não sei quem.

Tudo indica que ando conspirando contra mim.. se não contra mim, ao menos contra os meus sonhos que parecem tão distantes do presente em que habito.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Encontros e despedidas

Não sei explicar bem, prefiro crer em algo mistico, romantico, destinos escritos no grande livro do universo, melhor isso que elaborar teorias confusas em minha mente, para entender o porque do nosso encontro ocorrer naquele exato dia que foi nosso e mais ainda porque estavas tú com as mesmas vestes desse dia em que nossos labios se encontraram pela primeira vez.
Que confusa escuridão, cegueira, buscar-te e não encontrar-te refletido em minha retina, esse breu literal representa o sentimento ocorrido, a escuridão que tua ausência provocou em meus dias. Mas o frustrante é que no acender das luzes, estava tu em minha frente, mas não te vi, pois já não era aquele meu, o que busquei na escuridão.