Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

domingo, 3 de junho de 2012

Sobre introspecção e desenvolvimento do sentir...
Que não me venham com discursos sobre cautela e exemplos mal sucedidos de magoas...Isso mais me parece um pessimismo comodo de quem tem medo de entregar-se não só ao amor como a qualquer especie de sentimento que habite o peito, por quem quer que seja. Brilho nos olhos perdido com o tempo, sentimentos nati-mortos, já concebidos, sem espaço, alimento ou ar.. Alma amarga, cemitério do sentir
. Quanta pena tenho desses condenados que se privam da beleza e da intensidade dos sentimentos que alteram a percepção do tempo e do espaço. O sentir é o ópio da vida, a imensidão de sensações ... Viciantes. Alquimia entre almas errantes  nesse mundo de angustia .
 Nós Sobreviveremos.
 Porque não permitir-se?
Brotando na nascente.
 Divesidade imensa, intensa, aqui mergulho... de olhos abertos, para entender tudo por dentro, sem medo de profundidade ou qualquer falta de ar. Aqui tudo tem novo tom e velocidade própria...Não sei eleger se bom ou ruim.. mas sim diferente e surpreendente. Não por ser avesso, mas por ser o que queria encontrar e já não buscava por falta de fé.