Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Por hora o tempo fugiu das minhas mãos.
 o desejo partiu junto com ele.
 Tudo aquilo que esperei sentir ficou guardado na caixa da ilusão e da saudade.
Fantasiei cada instante utopico do reencontro. Desenhei tudo em minha mente tomando ares de perfeição.
 Cada afago no cabelo, cada suspiro ao pé do ouvido. O tato e a presença trairam a ilusão. A realidade em pele desfez minha teoria. Não deixou de ser belo o reencontro. O coração acelerou e sorriu junto com os labios. Mas  a ansia do amor se foi com o vento, com o compasso do relógio. Em seu lugar, tristeza, decepção, por não amar mais, por querer mas já não tanto, nem tanto.

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