Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

domingo, 6 de maio de 2012

Volta a mente a ideia de partir novamente. O desespero, a angustia e a insuficiencia multipla de espaço, som e pessoas. Resurge a fobia da bolha em que vivo, como se já não me coubesse, a muito tempo e de tempo em tempo eu lembro e esqueço disso. Por vezes me satisfaço com ópio, para me aliviar ansia, a dor e me trazer a face algum sorriso que costumam dizer que é bonito.
Busco constantemente desligar  meus pensamentos que correm freneticos e meu debil corpo não pode alcançar. As pesssoas me olham , elas esperam tanto de mim, alguma coisa semelhante a um futuro brilhante, potencial ... Será? Que faz continuar... A esperança alheia. Estou sem ar. Busco minhas armas, preciso rasgar a bolha ou pintala de negro para não ver o belo existente la fora, a asfixia é causada tão somente pela ansia de respirar o ar de  fora. Como será?

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