Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.
quarta-feira, 14 de março de 2012
Nesses olhares inquietos que tem se cruzado,esboços de sorrisos, constrangidos pelo sentimento que se intimida por nós mesmos.
Ansia, medo e desejo tudo pelo incerto que brota,regado a pensamentos velados e raros encontros.
Que faremos, que será de nós...
Queremos o inesperado com sua arritmia e rubor.
Fuga lenta na direção oposta, tentativa inútil de escapar do sentir.
Faz-nos rir ó sentimento sem nome,
faz-nos pulsar e querer
...até enfim te batizar.
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