Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Eis que surge alguém a bater a empoeirada porta do coração. As borboletas dançantes no estomago a cada prenuncio de encontro alimentam a ansiedade. Quase cômico dizer que na verdade não surgiu, mas sempre esteve... tão próximo e agradável, a familiaridade talvez tenha me cegado por uns dias, perdida no tempo de conhecer tua essência, perdi-me dias e noites por não perder-me nela. Que alegria te ter em minha porta agora, tú que tantas vezes caminhou por minhas ruas, enquanto eu te cumprimentava da janela. Foste mais corajoso que eu, ultrapassaste a curiosidade comoda de saber mais que em ambos habitava. Vieste tu ,numa dessas tardes comuns, de sorriso estampado visitar-me. Inegável e doce surpresa fez o coração acelerar. Vês que na face agora moram sorrisos diferentes.

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