Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

só não consigo entender essa arte do desapego e da falta de interesse.
Não faz sentido, não tem qualquer utilidade. Porque desapegar se o apego é tão bom.
Que pulsar é mais contente do que o daquele que é abraçado e beijado com amor?
Num mundo onde expor sentimentos significa fraqueza, por hora  desejo uma redoma de vidro, para que os sentimentos que de mim saiam, não atinjam ninguem... porque esses raios de amor poderão ser imediatamente repelidos, há quem tenha aversão por eles.
Meu peito tem doído, bem la no fundo, uma dor aguda que não saberia explicar com clareza. Só sei que é resultado de um vazio. Sei que meu coração sente fome, pois não se alimenta há um bom tempo, anda subnutrido. Quanto aos olhos ... estes andam brotando agua como minas.

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