Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

sábado, 28 de agosto de 2010

A boca cala mas o corpo fala

A boca cala mas o corpo fala. 
A boca tenta guardar a sete chaves o amor,disfarçando
 com inúteis sorrisos amarelos pouco convincentes. Mas o amor tem
 seus meios de escapar,ele se esgueira e passa pelas milimetricas brechas imperceptíveis a  olho nu.
O amor que a boca não diz,desce goela abaixo,sai pelos poros na transpiração constante por pensar em quem se ama.
O amor penetra nas veias corre com tanta velocidade que acelera o coração distribui aquele amor para cada pequena parte do corpo.
sai pelos olhos que insistem em derramar lágrimas constantemente...
 Penetra nos ossos,nos músculos,abala o nosso sistema, pernas bambas e mãos tremulas que não se pode controlar...
Não adianta tentar enquanto a boca calar o corpo vai falar...

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