Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Estou cansada, meu coração disparado, sem fôlego...
Sem forças...
Minhas pernas bambas,minhas mãos suadas e tremulas.
Não sei mais se suporto...
De tanto remar contra a maré, sinto  minha alma pesada demais, não sei se posso carrega-la sozinha
contra essa correnteza forte que me arrasta para o lado oposto
São tantos obstáculos para seguir a diante.
 Me falta disposição..
Me sobram feridas, hematomas profundos. Quero me curar... Já não quero sentir dor, quero desacelerar, respirar profundamente acalmar minha alma.
Quero um apoio, uma corda que me puxe para adiante, uma boia para descansar...
Mas sinto que não o terei, não hoje, não agora, talvez nunca tenha.


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