Fugiremos, rapidamente, apenas com as roupas do corpo
sem mais pertences, objetos banais do nosso antigo cotidiano
Partiremos, lacrimejantes e sorridentes.. Sem olhar pra trás.
Sem magoas ou arrependimentos
Corações pulsantes em sicronia perfeita
Almas entrelaçadas.
O laço se consolida com a fuga
Torna-se eterno.
E enfim partiremos para o universo paralelo
que criamos somente para nós dois.
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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