O que me domina é o temor do reencontro.
A angustia de não saber o que cabe a nós, se houver tal pluralidade ainda, ou se houve.
Temo o desconhecimento dos teus atos e dos meus, a diversidade de sentimentos que andarão de mãos dadas em minha alma para reagir a cada ato.
Temo amar demais bem como o avesso disso, por mim e por ti.
Tanto tempo.. pode ser que o encaixe dos braços já não sejam os mesmos, que a sincronia dos lábios percam o compasso na dança da vida onde caminhamos até agora em estradas diferentes e casualmente nos cruzamos em esquinas. Desassossego e insonia prevêem o encontro, que caminho em direção com escudos dando um passo a frente e dois para trás.
O tempo foge, flui, mesmo com a minha tentativa de girar ao contrario os ponteiros do relógio se não para parar o tempo mas para voltar a suavidade dos abraços compartidos de outrora.
PARABÉNS!
ResponderExcluirEu adorei esse texto. Demais =D