sinto os cacos no chão, vou pisando nos pedaços, pedaços de "eu". Ando mesmo em cacos, mil pedaços dele e me ferindo em mim mesma, comigo mesma. A estrutura não aguentou, trincaram algumas partes, anda sendo cada vez mais difícil blindar-se de tudo, porque esse blindar também te protege da parte boa que há em tudo. Talvez o certo seja esse, trincar e quebrar de vez em quando e depois colar cada peça de volta no lugar. E as cicatrizes depois serão historia e toda a dor será esquecida...
Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.Sê plural como o universo! Fernando Pessoa.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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